É bom
lembra que a obrigação de contratar os médicos para os postos de saúde, é dos municípios,
cabendo ao governo federal repasses de verbas, que aumentaram nos últimos anos
como consta nas prestações de contas do governo federal. Portanto esse programa
é um esforço a mais desse governo que vive sob fogo cruzado da mídia e do
mercado diuturnamente. E em plena crise econômica mundial desde 2008 que só
encontra precedência na grande depressão de 1929, esse governo consegue
aumentar em mais de 14 mil profissionais da saúde, os quadros de profissionais de
prefeituras de glutões desse imenso país, onde pessoas nunca haviam se
consultado com um médico. Já está ótimo? Não, não está, mas não seria em uma
dúzia de anos, que o governo resolveria todos os problemas de um país com 500
anos de atraso, e não será com o banco central independente que isso ocorrerá.
Mais médicos:
95% da população está satisfeita e 85% diz que atendimento melhorou muito
SEX, 05/09/2014 - 10:37
ATUALIZADO EM 05/09/2014 - 10:37
Jornal GGN - O
Programa Mais Médicos, do governo federal, completou um ano, nesta semana,
desde que os primeiros profissionais começaram a atuar. Uma pesquisa inédita
mostra: 95% da população atendida e entrevistada diz estar satisfeita com a
atuação dos médicos, com notas acima de 8 para os profissionais, e 86% avalia
que o atendimento melhorou muito.
"O programa Mais Médicos efetivamente está garantindo mais
acesso, qualidade e mais humanização no atendimento. E essa pesquisa confirma
que aqueles que usam o Programa Mais Médicos, na periferia de grandes cidades,
no interior do país, na Floresta Amazônica, no sertão nordestino, estão muito
satisfeitos com o médico", disse o ministro da Saúde Arthur Chioro, em
coletiva de imprensa nesta quinta-feira (04).
A pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas
(Ipespe) entrevistou 4 mil pessoas em 200 municípios que contam com os médicos do
programa, entre junho e julho deste ano.
A grande maioria (96%) afirmou que os profissionais são
competentes e 90% aprovaram o tratamento durante o atendimento.
Um total de 84% dos entrevistados revela estar satisfeito com a
duração da consulta médica, 83% vê uma melhoria nos esclarecimentos sobre os
problemas de saúde e 80% estão contentes com o acompanhamento do paciente pelo
mesmo profissional. Além disso, os usuários observaram que foram informados
sobre outras formas e prevenção e ação: 67% receberam recomendações de
alimentação e 56% de atividades físicas.
Em perguntas espontâneas, os entrevistados levantaram os pontos
fortes do Programa Mais Médicos: 56% afirmaram que aumentou o atendimento e
número de consultas, 33% ressaltaram a presença de médicos todos os dias nas
unidades básicas e 37% elogiaram os médicos como atenciosos.
Apenas 2% considera que o Programa está pior do que o esperado,
contra 74% que acredita estar melhor, e 19% acha que está como se esperava.
Mais formação
Junto com a apresentação da
pesquisa, o ministro da Saúde anunciou, ao lado do ministro da Educação
Henrique Paim, o terceiro eixo do Programa: 39 municípios receberão cursos de
Medicina, ampliando também a área de especialização, com as residências
médicas.
As cidades escolhidas têm 70 mil habitantes, não dispunham de
curso superior para médicos, localizadas em 11 estados do país e nenhum dos
municípios é capital. A intenção é oferecer a formação em regiões que
necessitam do curso, mas que tenham estrutura da rede de saúde para realizar as
atividades práticas, sobretudo no programa de residência.
Uma das condições para instituições de ensino superior receberem
os cursos é realizar investimentos na rede de saúde.
O anúncio é parte da previsão de criar, até 2017, mais 11,5 mil
vagas de graduação e 12,4 de residência, com foco na valorização da Atenção
Básica e outras prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Novas
faculdades serão instaladas em regiões do Norte e Nordeste e em cidades do
interior do país.
Desde a criação do Mais Médicos, os cursos de Medicina estão, em
sua maioria, em municípios do interior: 11.269 vagas, diante de 10.045 em
capitais. Antes, até 2012, as capitais tinham a maior oferta de vagas de graduação
de médicos.
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