Tudo junto e misturado


domingo, 28 de fevereiro de 2010

O povo tem o direito de querer


Nós seres humanos tendemos fazer verdadeiras ginásticas para defender o que acreditamos ser a verdade e isso talvez não percebamos se for algo sutil.
Mas existem pessoas que defendem determinadas teses onde me parece incrível que não percebam o quão grande é a ginástica que fazem para colocar as coisas a seu gosto.

Você já deve ter visto muita gente que devido as informações que recebem, usam dos mais variados argumentos para defender que Hugo Chavez é um ditador, e isso me coloca a defender o contrário, o que acaba fazendo me parecer um fã de Hugo Chavez, o que não é o caso.

Várias vezes vi alguém lançar mão de Hitler para tentar explicar um ditador democraticamente eleito.
Uma frase que costumo dizer é que existem pessoas que apostam na estupidez alheia e outras que acreditam em que faz tal aposta. Quem diz isso está de um lado ou do outro. Em que livro de história aprenderam que Hitler foi eleito democraticamente?

O regime democrático alemão acabou quando ao conseguir maioria o partida nazista expulsou os comunistas e calou os de centro, entregando a Hitler o poder ditatorial, portanto Hitler nunca foi eleito democraticamente como afirmam os que querem, com uma comparação ridícula, mostrar que Chavez é um ditador perigoso.

Não gosto da falta de alternância no poder, se não de partido, ao menos de pessoas acredito ser necessário essa alternância, para manter vivo o espírito da democracia, pois uma pessoa perpetuada no poder corre o risco de se sentir mais realista que o rei, mas não cabe a mim dizer que um povo que escolhe democraticamente o mesmo governante várias vezes, não tem esse direito.

Entendo que acusem Chavez de muitas coisas, menos de ser um ditador, pois quando o acusam de fechar um canal de TV, esquecem de ver que em momento algum ele desrespeitou as leis da Venezuela, e olha que o canal em questão ajudou no golpe contra Chavez, mesmo assim ele esperou vencer o prazo de concessão para não renová-la, e não estava escrito na constituição que ele seria obrigado renovar a concessão, portanto agiu dentro da lei, o mesmo se deu com todas as emissoras de rádio, se é moralmente certo ou errado, não sei e nem é esse o objetivo desse post.

Acusam-no de mudar a constituição para se eternizar no poder, mas essas mudanças se deram através de um plebiscito onde o povo decidiu que ele pudesse se candidatar indefinidamente, e se decidiu por isso foi em função de que os que governaram antes dele deixaram a desejar e ele foi muito melhor que eles, e para que possa continuar no poder ele terá que ser aprovado em cada período em eleições livres e democráticas, portanto quando ele não atender mais a vontade do povo esse o tirará do poder, é assim que funciona.

Foi exatamente isso que aconteceu no Brasil, Fernando Henrique se reelegeu prometendo algo que não cumpriu, não conseguiu eleger seu sucessor e terminou seu mandato com índices de reprovação enormes. Lula fez um ótimo mandato, tem índices de aprovação invejáveis, FHC que o diga, e irá eleger seu sucessor, assim é que as coisas funcionam numa democracia e é assim que funciona na Venezuela. Bom ou ruim, enquanto o povo venezuelano decidir que quer Chavez, que tenha Chavez.


Escrito por Sandro Stahl

Chile

EUA e seus miquinhos amestrados


Não tenho nenhuma simpatia pelo regime teocrático do Irã, acho até que qualquer país que tente se governar baseado em religião tende a ser injusto, totalitário e preconceituoso, e no Irã, muito embora eu não conheça o que se passa por lá, não deva ficar longe disso, deve haver sim muito desrespeito aos direitos humanos, isso é um ponto que se deve buscar através do diálogo interno, uma solução satisfatória, não cabe a outros países interferirem.

E essa falta de respeito aos direitos humanos ou uma democracia plena e confiável, não tira deles o direito de buscar alternativas para sua matriz energética, vejo aqui no Brasil muita gente condenando o Irã em favor dos Estados Unidos que é, diga-se de passagem, o país mais nefasto do mundo.

Esse mesmo Estados Unidos já destruiu inúmeras democracias pelo mundo e mais recentemente, alegando haver armas químicas, invadiu o Iraque e mergulhou aquele país num caos infinitamente maior do que era antes, sem falar o que ocorre no Afeganistão e as inúmeras parcerias que já teve e continua tendo com governos ditatoriais ao redor do mundo.

Agora dizem que o Irã quer usar seu programa nuclear para construir bombas nucleares. Baseados em que eles afirmam isso, se o Irã já afirmou que é para fins pacíficos e aceita até que o urânio seja enriquecido fora do país. Qualquer idiota que consiga somar dois mais dois sabe que a matriz energética do Irã é exclusivamente a base de petróleo e essa é uma fonte que se esgotará, então por que eles não podem buscar uma alternativa para que estejam preparados quando isso se der?

O Paquistão possui um programa nuclear, mais ainda, possui bomba nuclear, e eu nuca vi nem os Estados Unidos e nem seus miquinhos amestrados aqui no Brasil falarem nada a respeito e olha que o Paquistão não tem uma convivência lá muito amistosa com a Índia, que também possui bomba atômica, por conta da Caxemira.

Então fica claro que a questão não é pura e simplesmente o programa nuclear em si e sim o fato de que os Estados Unidos resolveram que querem invadir o Irã, o que não será a primeira vez, e pra isso vão lançar mão das mentiras que se fizerem necessárias.

Isso eu não estranho, o que me causa estranheza é a mídia corporativa brasileira estar sempre defendendo os interesses americanos, tentando mostrar que todos os que os EUA consideram inimigos, devemos também considerar e todos os que do EUA são aliados, devemos bonzinhos considera-los, mesmo que os defeitos de ambos não se difiram tanto assim.


Escrito por Sandro Stahl

Sem querer comparar mas já comparando

Avaliação dos outros presidentes do período democrático

Avaliação de Lula até dezembro de 2009, e já subiu de 72 para 73%



Atualização 01/03/2010 - 18:17


Fonte: Datafolha

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Charlie Brown Jr. e Marcelo Nova - Hoje

Mídia Safada


Essa noite fiz um grande esforço e assisti o Jornal da Globo, uma parte do Jornal da Noite da Band, o que confesso a cada dia tem se tornado mais difícil, pelo fato de ter que olhar a cara de Boris Casoy, e pedaços do Jornal do SBT. Tudo isso para ver se haveria alguma repercussão da honesta reportagem de Leandro Fortes a respeito da auditoria realizada pelo ministério da saúde onde foram verificadas irregularidades nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal.

Para minha não surpresa, nada, nem uma palavra, silêncio absoluto, nos jornais acima citado e também nos grandes portais que repercutiram a reportagem da folha sobre a eletronet que não se sustentou por 24 horas e também a da Isto é sobre o mensalão e o ex prefeito de Minas Gerais Fernando Pimentel, que o Nassif rapidamente provou ser insustentável.

Agora eu me pergunto, por que dar vida a reportagens tão frágeis como as duas acima, e não repercutir uma outra baseada em uma auditoria feita por um ministério do governo?
Será que é pelo fato dessa reportagem trazer a tona irregularidades praticadas pelos governos do PSDB e DEM?

Fico indignado com esse comportamento safado de nossa mídia corporativa, que seleciona as notícias. Cheguei a pensar que o Jornal da Globo não citou a notícia por pura falta de espaço, afinal, o jornal foi bem curto e recheado de notícias que não poderiam ceder espaço para uma denúncia dessas, pois não poderiam deixar de mostrar por exemplo, que a revistinha do Batman bateu o recorde de preço alcançado a poucos dias pela do Superman, como viveríamos sem isso, muito menos poderiam deixar de mostrar o sorridente Nelson Mota, falando sobre a carreira do ótimo, ótimo mesmo, Pierre Verger que já morreu a tanto tempo, era inadiável não poderia esperar.

Tudo bem, mais os grandes portais, esses sim não vão deixar um assunto desses passar em branco. Nada também, o G1 mostra o terremoto no Chile, muito ruim essa notícia, fala também sobre outros assuntos, mas nada sobre as denúncias de Leandro Fortes, no Uol também nada, falam ainda sobre a visita do Lula à Cuba, mas nenhuma palavra sobre o assunto. Será que teriam o mesmo comportamento se as denúncias fossem contra governos do PT e seus aliados? Acho que não, contra o PT seus aliados e o governo, como ficou provado, até denuncias vazias ganham vida e circulam por vários dias, mesmo sendo inconsistentes, o importante é tentar desgastar o inimigos que a mídia escolheu já faz tempo.


Escrito por Sandro Stahl

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Saresp



Algumas manchetes sobre o SARESP

Site oficial do governo de SP:
Índices do Idesp e Saresp mostram melhora generalizada nas escolas estaduais

R7:
“Ensino médio está estagnado”, diz
secretário de Educação de São Paulo

UOL:
SARESP 2009: Alunos do ensino médio vão mal em matemática e professores ficam de “recuperação”.

Estadão:
Ensino público de SP tem aumento leve de médias, diz Saresp
Matemática continua crítica na 3ª série do ensino médio; para Paulo Renato, houve 'estagnação'

É lama que não acaba mais

Novo video do panettone-gate







Nossa mídia e os direitos humanos


Hoje os Jornais estão repletos de artigos condenando a visita de Lula a Cuba, alguns falam até em reprovação da opinião pública, devem ter passado a madrugada fazendo pesquisa de opinião por telefone com o povo brasileiro, não ligaram pra você?

Dizem que Lula não pode compactuar com o regime castrista que viola os direitos humanos deixando que um dissidente se deixe morrer em uma greve de fome, também não gosto da falta de democracia em Cuba, mas pra criticar Lula por estar conversando com os irmãos Castro, precisaria eu adotar uma postura coerente e fazê-lo com relação a todos os países que desrespeitam os direitos humanos, o que os críticos oportunistas não fazem.
Quem já viu a mídia, essa mesmo que faz esse escândalo todo por conta da morte de Zapata em Cuba dizer alguma coisa sobre vários relatórios apontarem a Colômbia em último lugar no ranking mundial dos direitos humanos, quem já ouviu esses mesmos indignados de plantão reclamarem do Brasil receber Uribe cujo país é apontado pela organização internacional do trabalho como sendo o país onde mais se morrem lideranças sindicais, 42 sindicalistas só em 2008, até a Promotoria Geral da Colômbia admite que existam hoje 25 mil desaparecidos, a maioria sindicalistas e camponeses, muitos enterrados em valas comum pelo exército.

Não, nem uma palavra sobre o que ocorre na Colômbia, talvez a mídia entenda que por ser aliado dos Estados Unidos, Uribe tenha direito a fazer o que quiser. Digo isso porque a mídia não critica Lula por ir aos Estados Unidos conversar com Obama e deveria já que se preocupa com o que governos fazem com relação aos seus opositores. Você já viu tanta veemência da mídia cobrando sobre o que ocorre em Guantânamo? E quando morrem centenas de civis em ataques dos Americanos no Afeganistão, por “erro de cálculo”, não vejo a mesma cobrança.

O mesmo se dá com relação ao Irã, é uma gritaria por causa do programa nuclear do Irã, que o presidente já afirmou ser para fins pacíficos, mas mesmos assim nossa mídia vive repetindo ser um absurdo a aproximação do Lula ao Irã, qualquer coisa vale pra eles desgastarem o Lula e repetirem o mantra americano, não cobram do Lula por se aproximar da Índia e do Paquistão, ambos detentores de bomba atômica e que viviam em disputa por uma região, isso pra eles nunca foi perigoso, perigosas são as suposições sobre o Irã. Israel, embora negue, também possui bomba atômica, e porque nada dizem quando Lula conversa com um Israel, que ainda por cima massacra o povo palestino? Simples, porque são aliados dos Estados Unidos.

Hoje tínhamos muitas noticias sobre a economia brasileira, para a especialista Miriam Leitão falar, mas ela preferiu falar sobre Cuba, e por quê? Porque as noticias sobre nossa economia são favoráveis, ou você acha que depois de tanto falar sobre a deterioração das contas públicas ela iria querer falar que o Brasil fechou janeiro, já descontado o pagamento de juros, com um superávit de 2.2 bilhões de reais, isso não é tão importante quanto a morte por inanição voluntária de Zapata, e viva Zapata.


Escrito por Sandro Stahl

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

ROCK SUGAR-Don't Stop The Sandman

Eletronet: o lobby foi da Folha


Do blog do Nassif


Fecha-se o circuito de um dos grandes lobbies montados recentemente pela mídia.

Acompanhe:

1. A Folha, através do repórter Marcos Aith, traz a manchete bombástica de que um cliente de José Dirceu, Nelson dos Santos – sócio da massa falida da Eletronet – iria receber R$ 200 milhões do governo, caso saísse o Plano Nacional de Banda Larga, em cima da rede de fibras óticas da empresa – que o governo já tinha pegado de volta, sem nada pagar. Atribuiu a operação – que, segundo Aith, beneficiaria Nelson – ao lobby de José Dirceu.

2. No mesmo dia, aqui, se desmontou essa tese. Mostrou-se que, na verdade, governo e Nelson estavam em lados opostos. O governo retirando a rede da Eletronet, sem nada pagar; e Nelson querendo manter o controle da empresa.

3. A matéria era maliciosa e relacionava a caução que o governo teve que depositar no processo movido pelos credores (para poder ficar com a rede de fibras óticas) com os supostos benefícios ao Nelson. Ora, a ação era de credores querendo receber pelo que entregaram, não dos ex-acionistas. De que modo Nelson ganharia R$ 200 milhões? A matéria não explicava. E foi duramente cobrado do Aith, aqui, que mostrasse de que forma se daria o pagamento.

4. No dia seguinte, mudou totalmente o enfoque da matéria – mas sempre colocando a União como cúmplice do Nelson. Agora – na matéria do Aith – a Oi estava querendo adquirir as dívidas dos credores para poder assumir a rede da Eletronet. Do que se aproveitou Aith/Folha para relembrar o caso BrOi, Gamecorp, a assessoria do José Dirceu etc. A matéria foi abatida em pleno vôo por outra – esta, séria – do Estadão, informando que Nelson ganharia R$ 70 milhões, mas só na hipótese da Oi entrar. E a Oi não entrou justamente porque foi barrada pela Eletrobras, em função do PNBL. Ou seja, quem gorou a aventura do Nelson (que assumiu 51% da Eletronet por R$ 1,00) foi o PNBL – o oposto do que Aith/Folha falava. Nelson só ganharia se o plano gorasse.

5. Durante dois dias seguidos, Aith/Folha ficaram com a broxa na mão. Afinal, iriam deixar passar batido a barriga ou abririam as cartas sobre as fontes da informação.

Sem alternativa, na matéria de hoje Aith abre as cartas: a fonte da tal matéria era o próprio Nelson dos Santos.

O empresário diz que a autofalência da Eletronet não é culpa dos sócios privados. “O pedido de autofalência foi feito pela Lightpar [que representa o governo na empresa] e não pela AES [sócia majoritária na época]“, disse Santos à Folha antes da publicação da reportagem.

Aí, o leitor mais desavisado perguntaria: mas a troco de quê o próprio Nelson faria uma denúncia sobre uma operação (o PNBL) que, segundo a própria matéria, o beneficiaria? Mania de suicídio?

Qualquer repórter iniciante, mais que isso, qualquer pessoa medianamente inteligente e intelectualmente honesta se perguntaria porque uma fonte estaria lhe passando informações denunciando uma operação da qual supostamente ela seria beneficiária. Aith não é ingênuo, não é novato e não é despreparado. Mesmo assim, não perguntou.

Não há hipótese de Aith/Folha não saberem que as informações vindas de Nelson dos Santos se destinavam a melar o PNBL. E, sendo assim, seria impossível que o PNBL beneficiasse Nelson e a Eletronet. Então por que insistiram nesse falso escândalo? Aliás, pela própria declaração de Nelson – só agora revelada por Aith – se constata que o repórter já sabia das pendências entre governo e Eletronet antes de saírem as denúncias. Estava informado sobre o imbróglio jurídico e sobre a maneira como a lógica do PNBL contrariava os interesses de Nelson. E reportou justamente o contrário, fazendo o jogo da fonte.

A lógica final é simples.

1. Nelson só receberia R$ 70 milhões se não saísse o PNBL e ele pudesse negociar a Eletronet com as teles. Nesse caso, a candidata pagaria os credores (no lugar do governo pagar), a empresa sairia da falência e ele receberia R$ 70 milhões pela venda.

2. A única arma que ele tinha eram os recibos de pagamentos ao José Dirceu. A maneira que encontrou para torpedear o PNBL foi pegar os recibos do que pagou a José Dirceu, chamar o notório Aith e combinar uma matéria que diria que o pagamento foi para viabilizar o PNBL e beneficiar a ele, Nelson. Com essa jogada primária, pretendia inviablizar o PNBL e depois sair com a história de que o setor privado resolveu o problema, pagando as dívidas da Eletronet em lugar de gastar dinheiro público. E, aí, embolsaria algo entre R$ 70 milhões e R$ 200 milhões, pagos pela compradora.

A última matéria de Aith, em que a trama é deslindada, porque obrigado a abrir a fonte, é um fecho clássico para uma das grandes manobras de lobby contemporâneo.

Segundo a última matéria de Aith, o lançamento do PNBL inviabiliza a Eletronet. Mas poderá beneficiá-la, «caso o governo mude de ideia». Ora, quem pretendia fazer o governo “mudar de ideia”? O escândalo bancado pela Folha.

Agora, o governo sinaliza que não precisará mais da Eletronet, já que as fibras foram transferidas. Mas, segundo os advogados envolvidos no processo, no estatuto da Eletronet está definido que ela será a única gestora da rede por mais 11 anos. Caso o governo mude de ideia, os sócios privados terão de ser indenizados, incluindo Nelson dos Santos.

Mudar de ideia, significa manter a Eletronet como espinha dorsal – algo que o Nelson quer e o governo não quer:

Outro cenário é o de que a controvérsia pela posse das fibras seja resolvida e o governo mantenha a Eletronet como “espinha dorsal” do PNBL.

Nesse caso, a Eletronet, saneada, aumentaria sua receita e faria crescer a participação de Santos. Hoje ela não tem valor, mas, diz Santos, pode passar de R$ 200 milhões caso seja reativada com a Telebrás.

Ou seja, Nelson ganharia de R$ 70 milhões a R$ 200 milhões se o lobby da Folha fosse bem sucedido, as informações distorcidas melassem o PNBL e a Eletronet pudesse ou ser negociada com o setor privada ou ser aproveitada para o plano – a empresa inteira (como pretende o Nelson) e não apenas a rede de fibras óticas (como planeja o PNBL).

Há um agravante. Antes de sair essa matéria, o jornal soltou outro factóide contra a Telebras, acusando um twitteiro de ter vazado a informação – que já era de amplo conhecimento geral – de que o governo iria ressuscitar a Telebrás. É evidente que foi um preparativo para o lobby final de melar o modelo Telebrás, abrindo espaço para a manutenção da Eletronet.

E por que, afinal, Aith/Folha teriam bombardeado a Oi, se ela poderia ser uma futura compradora? Porque, segundo a matéria do Estadão, a venda para a Oi renderia R$ 70 milhões a Nelson. Mas havia outro comprador disposto a pagar os R$ 200 milhões. Aliás, finalmente se descobre de onde sairiam os R$ 200 milhões para o Nelson. Sairiam se o lobby tivesse dado certo e a Eletronet fosse reativada com a Telebras – o que só ocorreria se o PNBL fosse para o espaço.

Hoje ela não tem valor, mas, diz Santos, pode passar de R$ 200 milhões caso seja reativada com a Telebrás.

Em jogo, portanto, de R$ 70 a R$ 200 milhões.

Aliás, não há mais o menor motivo para que Dirceu não revele os termos do contrato firmado com Nelson. Alegou sigilo contratual. Agora, está provado que quem vazou as notas de pagamento a Dirceu foi o próprio Nelson. Então, o acordo de confidencialidade foi quebrado unilateralmente.

É um bom momento para Dirceu colocar a história das suas assessorias em prato limpo.

Da folha
Cliente de Dirceu contradiz versão do governo


MARCIO AITH

JULIO WIZIACK

DA REPORTAGEM LOCAL

Ao contrário do que afirma o governo, o empresário Nelson dos Santos, sócio de 25% da Eletronet, diz ter direito a receber um valor que pode passar de R$ 200 milhões independentemente de a companhia ser ou não incorporada à Telebrás, estatal de telecomunicações que deverá ser reativada com o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).

A Eletronet é uma empresa em processo de falência que a União planeja recuperar para usar seu principal ativo -uma rede de 16 mil quilômetros de fibras ópticas- na oferta de internet a 68% dos domicílios até 2014.

Como revelou a Folha na terça-feira, o ex-ministro José Dirceu recebeu ao menos R$ 620 mil para dar consultoria a Santos. Dirceu nega que tenha sido sobre banda larga.

O governo, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), disse que, independentemente de a Eletronet ser usada como “espinha dorsal” do PNBL, os únicos beneficiados serão os credores. Nenhum outro grupo empresarial privado ou sócios seriam favorecidos, diz a AGU.

Não é o que acredita Santos. O empresário diz que a autofalência da Eletronet não é culpa dos sócios privados. “O pedido de autofalência foi feito pela Lightpar [que representa o governo na empresa] e não pela AES [sócia majoritária na época]“, disse Santos à Folha antes da publicação da reportagem. Procurado ontem, Santos não quis se pronunciar.

“A utilização da rede compartilhada entre o governo e as empresas privadas foi o objetivo inicial quando da privatização [da Eletronet] e só foi interrompida devido ao pedido de autofalência pela Lightpar”, disse Santos. “A rede, mesmo após a falência, nunca deixou de funcionar, em regime de continuidade de negócios, tendo sido permanente a manutenção da estrutura física.”

Por isso, ainda segundo ele, quem deveria negociar com os credores são as empresas estatais que inviabilizaram o funcionamento da Eletronet.

O governo depositou em caução R$ 270 milhões em garantia pelas fibras. Por isso, a Justiça concedeu a transferência por meio de uma liminar. Em janeiro, os credores entraram com uma petição para cassar a liminar, alegando não terem recebido o pagamento. Sem resolver essa disputa, o governo não poderia lançar o PNBL.

Agora, o governo sinaliza que não precisará mais da Eletronet, já que as fibras foram transferidas. Mas, segundo os advogados envolvidos no processo, no estatuto da Eletronet está definido que ela será a única gestora da rede por mais 11 anos. Caso o governo mude de ideia, os sócios privados terão de ser indenizados, incluindo Nelson dos Santos.

O empresário, que contratou Dirceu como consultor entre 2007 e 2009, reforça que o governo tem sócios privados e que, mesmo em posse das fibras, não pode tratar a companhia como estatal. “Se o governo queria transformar a Eletronet numa estatal, teria comprado a parte da AES quando ela decidiu sair da sociedade. A aquisição foi feita pelo valor referencial de R$ 1, registrando que essa participação da AES foi oferecida à própria Lightpar,” disse.

Outro cenário é o de que a controvérsia pela posse das fibras seja resolvida e o governo mantenha a Eletronet como “espinha dorsal” do PNBL.

Nesse caso, a Eletronet, saneada, aumentaria sua receita e faria crescer a participação de Santos. Hoje ela não tem valor, mas, diz Santos, pode passar de R$ 200 milhões caso seja reativada com a Telebrás.



Pinçado de:
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2010/02/25/eletronet-o-lobby-foi-da-folha/#more-49582

Black Label Society - The Last Goodbye

Se ela disser que vai dar sol, leve o guarda-chuva


Olha o que a Miriam falou em Abril de 2009

Míriam Leitão O homem spread
Publicado em 09/04/2009 O Globo

Os juros bancários no Brasil são indefensáveis e incompreensíveis. Mesmo assim, a intervenção do presidente da República no Banco do Brasil não é a melhor solução. O banco tem capital aberto e acionistas privados; o controlador pode, mas não deve, demitir o principal executivo do banco e mandar o substituto reduzir juros. Isso só explicita o problema de governança da instituição.

Essa gestão não era brilhante e, como todas as estatais do governo Lula, foi subserviente às determinações políticas do Executivo. Em outra gestão, só para ficar no caso mais pitoresco, o banco foi usado até para comprar ingressos em show musical para arrecadar dinheiro para o partido do atual governo. Mas a decisão de ontem, e a maneira como foi feita, deixou claro que o governo usa as estatais, mesmo as de economia mista, como se fossem um braço do Executivo, sem respeito aos minoritários e às regras de mercado.

No caso de ontem, foi como se só um homem estivesse impedindo a queda dos juros. Se quisesse usar um dos bancos públicos para liderar um processo de competição para redução do spread bancário, o mais aconselhável seria usar a Caixa Econômica, que é 100% estatal, mas com o cuidado de garantir a solidez financeira da instituição. Foi o que sugeriu ontem a Carta do Ibre, da Fundação Getúlio Vargas.

Os juros sempre foram altos no Brasil, os spreads bancários, altíssimos. Em parte porque o Brasil vem se curando, aos poucos, de longas e variadas enfermidades econômicas. Nos últimos dez anos, os juros da Selic ficaram, em termos reais, entre 9% e 13%, calcula o Ibre. Mais recentemente, caíram para níveis inéditos, mas os juros bancários não acompanharam a mesma queda.

O altíssimo custo do dinheiro no Brasil é uma das travas da economia brasileira, mas a solução é mais complexa. Os bancos públicos já custaram muito ao contribuinte. Tanto Banco do Brasil quanto Caixa receberam, em anos recentes, capitalizações altíssimas do Tesouro com o dinheiro de todos nós. Depois disso, o sistema foi saneado e passou a adotar critérios mais transparentes de concessão de crédito, com a troca do critério político pelo técnico e pela criação de comitês de crédito.

O analista Luís Miguel Santacreu lembra que o banco vinha sendo blindado nos últimos anos e que a decisão de ontem reverte esse processo. Ele argumenta também que, nos últimos anos, o governo poderia ter trabalhado para a redução do spread com medidas como a reforma tributária.

A decisão de reduzir o spread na lei ou na marra cria vários dilemas. A rentabilidade do banco pode cair e, neste caso, todos os acionistas receberão menos dividendos, entre eles o governo e a Previ, fundo de pensão dos funcionários. Se reduzir os juros muito abaixo dos de mercado, o BB vai atrair as empresas melhores. Neste caso, mesmo que tenha um número bonito de redução do spread, estará concedendo crédito a quem já tem oferta no mercado. Os dados estarão mascarando a realidade. Se houver uma concessão de crédito dirigido a empresas que em outros bancos pagam taxas de risco muito altas, o BB estará assumindo um risco que acabará estourando na conta do acionista.

Passou o melhor momento para levar os bancos públicos a liderarem um processo de redução do spread através do acirramento da competição. Isso é mais fácil fazer no ciclo de alta. Agora, quando aumenta a percepção de risco do mercado e há uma escassez de crédito, mesmo que os bancos públicos reduzam as taxas, podem não ser acompanhados pelos bancos privados, que vão competir apenas pelos clientes grandes e de baixo risco. Haverá uma super oferta de crédito para quem já tem crédito; e os que hoje têm dificuldade podem continuar enfrentando a mesma escassez.

Há divergência entre os bancos e o BC quando se faz a decomposição do spread no Brasil. No Banco Central, diz a Carta do Ibre, o spread é dividido assim: 37,4% seriam devidos à inadimplência, 13,5% ao custo administrativo, 3,6% ao compulsório, 8,1% aos tributos e taxas, 10% aos impostos diretos e 27% de resíduo não explicado — que seriam o lucro do banco e os subsídios implícitos no crédito direcionado.

Numa entrevista que fiz recentemente com o presidente da Febraban, Fábio Barbosa, não encontrei resposta satisfatória para o fato de eles arbitrarem uma taxa de risco tão alta se a taxa de inadimplência ainda é baixa no Brasil. Um dos argumentos dele é que o crédito direcionado para os setores rural e habitacional tem uma taxa de juros muito baixa, em alguns casos negativa, e que esse custo é repassado aos outros tomadores. De fato há taxas subsidiadas, como a do setor rural, e como não existe almoço grátis, a sociedade como um todo paga a conta. Mas isso não explica tão altas taxas.

Entre as várias distorções do mercado brasileiro está a concentração bancária. Hoje, cinco bancos têm 80% dos depósitos. Enfim, esse assunto é complexo, e as soluções simples têm grande chance de estarem erradas e o risco de criarem mais desajustes adiante. A economia brasileira precisa ter spreads bancários parecidos com os do resto do mundo, mas o tema deveria ser tratado com menos emoção, e mais conhecimento técnico.

E agora olhe a manchete de hoje:
Lucro do BB atinge R$ 10,148 bilhões em 2009, o maior da história do setor
Resultado contábil representa alta de 15,3% ante o ganho de 2008; a carteira de crédito teve crescimento de 33,8%

Quando ela disser alguma coisa pense em outra bem ao contrário.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Se é pra comparar vamos comparar.

Estado de Brasília?

Alguém pode dizer ao sonegador de pangarés que Brasília não é um estado?








A velha Veja

Para a Veja a corrupção no governo de Brasília merece tanto destaque quanto as coisinhas do Google, assunto relevante mesmo é o efeito sanfona, afinal estamos no verão.

Em tempo: muito bom esse jingle para a campanha do Serra

Falando de economia?


Não entendo nada de economia, tanto é verdade que não tenho sequer um gato pra puxar pelo rabo, sendo assim eu não deveria tocar em nenhum assunto que se relacionasse com economia.
Mas já que a Mirim Leitão, que também não entende de economia, ganha pra falar do assunto, por que eu não posso falar de graça, não é mesmo?

Hoje de manhã a vi apresentar o IGP15, acho que é isso, e se mostrou muito preocupada com o avanço da inflação nos meses de janeiro e fevereiro, imagino o pessoal engasgando com o café da manhã, por conta de um assunto tão preocupante, O que é IGP15 mesmo?

Depois ela deu uma acalmada na galera, dizendo que nesses meses tiveram aumentos das passagens na maioria das capitais, as fortes chuvas também teriam feito com que os preços de alguns alimentos fossem majorados, lembro também que tivemos aumento das mensalidades escolares, materiais escolares também costumam ficar mais caros nessa época do ano, e não sei se aumento de IPTU também entra nesse índice, se entrar o Kassab colaborou bastante com o índice robusto desses dois primeiros meses.

Enfim tudo isso pra dizer, nem sei se ela disse, eu estava com sono, mas tenho a impressão que era nisso que ela queria chegar, que o governo precisa aumentar a taxa de juros selic, parece até que está fazendo lobb para algum investidor.

Vendo essa sua preocupação com uma possível volta da inflação, me lembrei de tantas vezes que ela, os empresários, os outros economistas e todo o povo brasileiro, reclamaram da alta carga tributária.

Então me pus a pensar no assunto tentando fazer uma ponte de um ao outro.
Digamos que amanhã o governo diminuísse, sei lá, digamos uns 10% a carga tributária.

Pra onde iria esse dinheiro todo, pro bolso dos empresários? Se for isso tudo bem, mas mesmo sendo isso uma maravilha pra eles, duvido que algum empresário admitiria isso, no mínimo diria que seria repassado no preço final do produto beneficiando todo mundo.

Pois bem, sendo assim, essa queda nos preços não explodiria o consumo, fazendo com a capacidade instalada de produção fosse insuficiente para atender a demanda, gerando assim inflação? A velha lei da oferta e procura. Melhor parar por aqui, pois já estou me tornando prolixo.

Ainda bem que eu avisei que não entendo bulhufas do assunto, sendo assim deixe que isso tudo entre por um ouvido e saia por outro, ou qualquer coisa que o valha nesse caso, já que está lendo.


Escrito por Sandro Stahl

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Recordando as privatizações

A preço de banana, sim

O falecido ministro Sérgio Motta previa que a privatização do
sistema Telebrás, isto é, das empresas telefônicas de todo o país,
renderia 35 bilhões de reais ao governo. Com a aproximação dos
leilões, e com base em estudos feitos por empresas de consultoria
internacionais, o governo acabou pedindo um preço mínimo quase
três vezes menor, ou 11,2 bilhões de reais – que, depois, por
motivos que veremos adiante, foi aumentado para 13,5 bilhões de
reais. Além de muito distante do dinheiro gordo previsto pelo então
ministro Sérgio Motta, esse valor representaria o recebimento
imediato de apenas 5,4 bilhões de reais, já que a entrada estava
fixada em 40% do valor total. No final das contas, as teles foram
compradas com ágio e renderam 22,2 bilhões, com uma entrada
de 8,8 bilhões de reais (os 40%). O preço ficou nada menos de 13
bilhões abaixo da cifra acenada pelo antigo ministro das Comunicações.
Mas há detalhes ainda mais duvidosos na privatização das
teles, como os investimentos feitos pelo governo a partir de 1996
no sistema e os “erros” nos cálculos dos preços cometidos pelas
consultorias internacionais, e oficialmente reconhecidos. A venda
da Telebrás é apenas um dos exemplos das perdas que teve o
país com as privatizações.


Subtrair, subtrair...

Em 1996 e 1997, já decidida a privatização, o governo investiu
16 bilhões reais no sistema Telebrás e, somente no primeiro semestre
de 1998, às portas do leilão realizado em julho, mais 5 bilhões
de reais. No total, 21 bilhões de reais, praticamente mais de
duas vezes e meia (250%) os 8,8 bilhões de reais recebidos de entrada
pela sua privatização.
Há mais, porém. O sistema Telebrás, graças ao descongelamento
rápido das tarifas e à expansão do número de linhas e serviços
trazidos por aqueles investimentos do governo, apresentou
faturamento e lucros crescentes, que chegaram aos 4 bilhões de
reais em 1997 – e pela lógica continuariam a crescer nos anos seguintes.
Além disso, não se pode esquecer o cálculo do retorno
que o governo poderia obter sobre esse dinheiro aplicado nas teles:
mesmo a juros médios de 20% ao ano, baixíssimos em relação ao
padrão brasileiro naquele período, os 21 bilhões gastos pelo governo
deveriam render aproximadamente 9 bilhões de reais nos
mesmos 30 meses.
E os demais investimentos realizados ao longo de décadas, antes
de 1996, para formar o patrimônio da Telebrás? Não entram
no preço da venda? Não. É isso que a maioria dos brasileiros não
entendeu até hoje – e por isso aceita passivamente a entrega das
estatais aos preços anunciados. O preço de venda das estatais não
leva em conta o patrimônio que elas acumularam, o critério é
outro: simplificadamente, calcula-se todo tipo de faturamento
que a empresa poderá ter nos próximos anos: desse faturamento,
subtraem-se as despesas previstas (para a empresa operar, funcionar),
levando-se em conta, ainda, os juros que o “comprador”
deveria receber, ao longo desses mesmos anos, sobre o capital
aplicado.
Em lugar do valor dos bens que a empresa acumulou, levam-se
em conta os lucros que ela deve oferecer ao longo de determinados
períodos: no caso da Telebrás, de dez anos, de 1998 a 2007. O
fato é que os preços recomendados por essas consultorias, geralmente
multinacionais, sempre provocaram críticas, por serem
considerados excessivamente baixos. A Rede Ferroviária Federal,
por exemplo, teve uma avaliação absurdamente baixa, de apenas
33% do valor apontado por técnicos, isto é, seu preço mínimo deveria
ter sido aumentado em 200%. O exemplo da Telebrás mostrou
que as críticas são plenamente justificáveis, com critérios – e
até erros – absolutamente inexplicáveis.

Trecho extraído do livro O Brasil Privatizado de Aloysio Biondi, Que você pode fazer o Dowload, vedado para uso comercial.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

John Lennon - Stand By Me

Quem mente afinal?

Quanto às privatizações, essa foi uma conversa de elefante. Nunca houve essa ideia. Isso faz parte desse terrorismo que o PT tem aplicado - disse o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).


Para o líder do DEM no Senado, José Agripino, tratou-se de loucura a afirmação de que Petrobras, Furnas, Banco do Brasil e CEF só não foram privatizados porque os "brasileiros resistiram":
- O delírio da ministra está chegando às raias da mentira. Nunca se cogitou nada disso, privatização da Petrobras, de Furnas. Isso nunca existiu.


Nunca existiu é? O que é isso então? - clique nas imagens para ler



Pra quem não sabe PFL era o DEM do Agripino, eles mudaram o nome pra se desvincularem do que sempre foram, só não deixaram de ser.




Nessa época eles se orgulhavam de dizer isso, agora sentem vergonha e dizem que é mentira, que nunca houve isso. O delírio de quem, está chegando às raias da mentira afinal?


Escrito por Sandro Stahl - Imangens pinçadas daqui e declarações daqui

As mentiras do Império

No blog do Argrmiro encontrei esse exelente video sobre as mentiras contadas pelos norte-americanos sobre o Irã a muito tempo.

IRÃ: A HISTÓRIA QUE A MÍDIA NÃO CONTA!!


No blog do Esquerdopata tem também um ótimo video sobre o "conflito" de Israel e a Palestina, mostrando coisas que você nunca vai ver na TV, mas poderá ver aqui

Judas Priest - Hell Bent for Leather

O inxaço da Maquina governamental

"Vou dar um número, pode anotar aí: cargos comissionados no governo federal, para uma população de 191 milhões de habitantes. Por cada 100 mil habitantes, o governo [federal] tem 11 cargos comissionados. O governo de São Paulo tem 31 e a Prefeitura de São Paulo tem 45.

(Presidente Lula; Estadão, 19-02)"




Do blog Muito pelo contrário


O (verdadeiro) Inchaço no Governo Lula: “50% das contratações foram para a Educação”

sobre empregos




Depois de tentar ajudar a divulgar o artigo “O Mito do Inchaço“. Depois descobri um artigo do IPEA que mostra que em termos relativos, estamos abaixo da média mundial na relação Total de Servidores Públicos vs População Economicamente Ativa.

Agora novamente, descobri algo incrível, que não se vê na mídia:

Vc sabia que a maioria das 57.100 novas contratações do Governo Federal, 50% foram para a Educação (29.226) e o resto foi dividido, principalmente, entre a Justiça, Advocacia Geral da União, Previdência Social e Saúde?

Então, eu me pergunto pq não sai a seguinte manchete na mídia: “50% da contratações foram para a Educação“.

Esse é o Inchaço do Setor Público que o Governo Lula produziu.

Mas essa manchete vc não vai ver.


Os setores mais fortalecidos a partir da nova política de recrutamento do Governo Federal foram:

•Educação: mais 29.226 servidores, dos quais 14.833 professores, para viabilizar a implantação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Representa mais de 50% do aumento registrado na força de trabalho desde 2003.
•Justiça e Segurança Pública: mais 7.640 servidores, especialmente para a Polícia Federal.
•Advocacia da União: mais 7.223 servidores, sendo 1.154 procuradores federais e 989 advogados.
•Fiscalização e arrecadação: mais 6.472 servidores, sendo 962 procuradores da Fazenda Nacional, 693 auditores fiscais e 910 analistas tributários, fortalecendo o combate à sonegação e a melhora da arrecadação, sem criação de novos impostos.
•Criação de órgãos estratégicos: mais 4.388 servidores na Presidência da República, para atuação em áreas responsáveis por transparência e combate à corrupção e para secretarias especiais voltadas para temas estratégicos.
•Planejamento e Gestão: mais 4.124 servidores para gestão, infraestrutura e IBGE.
•Saúde: mais 1.410 servidores, além de contratações para reposição de pessoal na administração direta, em hospitais, núcleos regionais e institutos ligados ao setor.
•Energia: mais 1.141 servidores para setores relacionados à implementação do PAC e à regulação (ANEEL, ANP e DNPM).
•Previdência Social: sem acréscimo líquido, pois o ingresso de servidores para carreiras do Seguro Social (6.668) e de Perito Médico (3.000), voltadas para implantação de novas agências do INSS e melhoria do atendimento ao cidadão, apenas repuseram perdas.

Pinçado de:
http://muitopelocontrario.wordpress.com/2009/10/14/o-verdadeiro-inchaco-no-governo-lula-50-das-contratacoes-foram-para-a-educacao/

Já é hora de atualizar

Essa lista com o mapa dos corruptos, está precisando de atualização, pois já está ficando obsoleta.

"FOLHA". NÃO DÁ PRA NÃO DESCONFIAR

Do blog Náufrego da Utopia





O jornal já publicou até ficha policial falsa de Dilma Rousseff


Em plena 3ª feira de carnaval, a manchete da Folha de S. Paulo foi "Para Dilma, Estado deve ser também 'empresário'", com direito ao subtítulo "Pré-candidata quer que União não só induza, mas toque obras" e a quatro parágrafos introduzindo o assunto.

Depois, no caderno Brasil, vem o restante, tendo como título "Dilma faz defesa de Estado presente e tocador de obras".

O texto da repórter Marta Salomon, da sucursal de Brasília, desde o início causa estranheza. Primeiramente, porque não se refere a uma entrevista concedida por Dilma Rousseff ao jornal, mas sim de uma que foi editada em livro, para lançamento durante o congresso do PT.

Depois, porque confunde grotescamente o Estado empresário, que faz brotarem empresas estatais como cogumelos, com o Estado que cumpre sua missão de disponibilizar serviços essenciais à população. Se não, vejamos:

"...a pré-candidata ao Planalto Dilma Rousseff defendeu a presença mais forte do Estado na economia, não só para induzir investimentos mas também para tocar obras. 'O Estado terá, inexoravelmente, de reforçar seu segmento executor', disse a ministra ao apresentar proposta que chamou de 'bem-estar social à moda brasileira'.

"A presença mais forte do Estado na economia será necessária, defende Dilma, para universalizar serviços de saneamento, melhorar a segurança pública, ampliar o número de unidades de atendimento na saúde e a oferta de habitação a partir de 2011. Mais de quarta parte da população (26,6%) ainda não dispõe de serviços de esgoto, de acordo com os dados oficiais mais recentes."
Nesta 6ª feira (19), a Folha de S. Paulo dá a mão à palmatória, admitindo implicitamente que sua principal matéria de três dias atrás estava bem no espírito do Carnaval: era um samba do crioulo doido, só que carente do talento e espirituosidade do imortal Sérgio Porto.

O jornal publica no Painel do Leitor a refutação de Oswaldo Buarim Jr., assessor especial da Casa Civil, sem nada contestar. Isto, em jornalismo, significa que a réplica é inquestionável e não deixou espaço para tréplica. A Folha de S. Paulo não encontrou uma única palavra para dizer, que pudesse justificar a leviandade informativa por ela cometida.

Eis, portanto, o que evidenciou-se como a verdade cabal neste episódio:

"Na entrevista (...) não há uma só linha que ampare a manchete da Folha de 16/2... O título distorce o enunciado da reportagem interna, que, por sua vez, é uma distorção da entrevista.

"Para correta informação dos leitores, reproduzimos a declaração da ministra com seu sentido completo: 'O Estado terá, inexoravelmente, que reforçar seu segmento executor, para universalizar o saneamento. Melhorar a segurança pública, a habitação, as condições de vida da população etc. Teremos que adotar novos e modernos mecanismos de gestão interna, que instituam o monitoramento, a verificação, relatórios e mecanismos adequados de controle'.

"Nada a ver com 'presença mais forte do Estado na economia', como diz a reportagem. Tudo a ver com capacitação do Estado para atender as necessidades da população de maneira eficaz.

"Também foi distorcido o sentido de outra afirmação da ministra: 'Muitos diziam que só havia um jeito de as pessoas melhorarem sua situação: através do mercado. E que, se acreditássemos nisso, no final todos seríamos salvos'. Nesse ponto da entrevista, ela se refere a programas como o Minha Casa Minha Vida, conforme está claro na continuação do raciocínio, sonegada aos leitores do jornal: 'Era simplesmente impossível fazer política de habitação, porque não se podia subsidiar. Como construir casas para a população com renda de até três salários mínimos se o custo da casa não é compatível com a renda? A equação simplesmente não fecha. O mercado jamais resolveria esse problema'.

"Nada a ver com 'presença mais forte do Estado na economia'. Tudo a ver com política de subsídios para habitação popular."

O pior é que não se trata de um erro aleatório e inofensivo, mas sim de um que sugere ao leitor a criação de empresas que possam ser instrumentalizadas politicamente de diversas maneiras, inclusive como cabides de empregos.

Era a conclusão óbvia a que os perspicazes chegariam. E foi o que um leitor mineiro da Folha deduziu, em mensagem que o jornal alegremente publicou no dia seguinte:

"Se me faltassem motivos para não votar na candidata Dilma Rousseff, a manchete de ontem já teria sido suficiente: 'Para Dilma, Estado deve ser também "empresário'.

"Não consigo deixar de imaginar a fila de petistas e peemedebistas, de inquestionável integridade, em busca de vagas na diretoria das novas estatais, com o firme propósito de promover 'bem-estar social à moda brasileira'.

"O altruísmo desse pessoal eu conheço de outros carnavais."

Cabe à sucursal de Brasília informar os leitores da Folha sobre os acontecimentos políticos, não ela própria fazer política, fornecendo armas propagandísticas para os opositores de qualquer candidatura presidencial.

O jornal está devendo um pedido de desculpas a Dilma, sua vítima habitual, de quem publica até ficha policial falsa; e a seu público, por mais esta manipulação explícita e desmascarada.

Pinçado de:
http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/2010/02/folha-nao-da-pra-nao-desconfiar.html

domingo, 21 de fevereiro de 2010

ZZ Top - Got Me Under Pressure

Justiça caça cargo de Kassab e de sua vice

É mais um do DEM - (nota salada de idéias)

Do portal Ig

Kassab e vice-prefeita têm mandato cassado em 1ª instância

A Justiça Eleitoral de São Paulo cassou o mandato do prefeito Gilberto Kassab (DEM) e sua vice, Alda Marco Antonio (PMDB), por suposto recebimento de doação ilegal durante a campanha de 2008.

A decisão, do juiz da 1ª Zona Eleitoral Aloísio Sérgio Resende Silveira, será publicada no início da semana.

A sentença, em primeira instância, não tem efeito imediato. Sendo assim, o prefeito e sua vice poderão recorrer sem deixar seus cargos.

Entretanto, se for mantida nas instancias superiores, a decisão torna Kassab e Alda Marco Antonio inelegíveis por três anos.

A informação foi adiantada pelo Jornal da Tarde.

O juiz eleitoral entendeu que eram ilegais as doações feitas pela Associação Imobiliária Brasileira (AIB) e empreiteiras acionistas de serviços públicos da prefeitura paulistana durante a campanha à Prefeitura. A Justiça considerou que a coligação pela qual Kassab foi eleito, em 2008, recebeu R$ 10 milhões de forma ilegal.

O valor representa mais de 20% do total arrecadado pela coligação, o que caracterizaria abuso de poder econômico.

De acordo com o Ministério Público Eleitoral (MPE), a AIB serve de fachada do Sindicato da Habitação (Secovi) – por lei, entidades sindicais não podem fazer doações eleitorais.

Pelo mesmo motivo, a Justiça já condenou à perda do cargo, no ano passado, 16 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo, que também receberam doações consideradas ilegais.

Os processos movidos pelo Ministério Público Eleitoral relativos à campanha de Kassab e outros candidatos da eleição de 2008 já estão julgados.

A reportagem não conseguiu contato na noite deste sábado com a assessoria do prefeito Gilberto Kassab.


Pinçado de:
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/02/20/kassab+e+vice+prefeita+tem+mandato+cassado+em+1+instancia+9403767.html

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Billy Idol - White Wedding

Déficit do INSS cai 44% em um ano. Bye-Bye Serra

Da Agência Estado - Por Fabio Graner

Em janeiro, previdência teve déficit de R$ 3,708 bilhões, contra resultado de R$ 6,6 bilhões em janeiro de 2009

BRASÍLIA - O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou em janeiro déficit de R$ 3,708 bilhões. O valor foi 43,94% inferior ao verificado em janeiro do ano passado, em termos reais (descontada a inflação do INPC). No período, a arrecadação líquida da previdência foi de R$ 14,076 bilhões e as despesas com benefícios somaram R$ 17,784 bilhões. Em janeiro de 2009, o INSS arrecadou R$ 12,556 bilhões e gastou R$ 19,170 bilhões.



A previdência urbana registrou déficit de R$ 396,8 milhões, ante déficit de R$ 3,077 bilhões em janeiro do ano passado. A previdência rural teve déficit R$ 3,181 bilhões, ante R$ 3,527 bilhões em janeiro de 2009.



O secretário de Política de Previdência Social, Helmut Schwarzer, disse que a forte queda no déficit da previdência em janeiro decorreu principalmente da redução dos pagamentos de decisões judiciais. Em janeiro, as despesas determinadas pela Justiça foram de R$ 225 milhões, ante R$ 3,187 bilhões no primeiro mês de 2009.



Segundo ele, essa diminuição não ocorreu por decisão do Ministério da Previdência, e sim porque não chegaram as ordens de pagamento da Justiça Federal. Mas, no primeiro trimestre de 2010, o pagamento de sentenças judiciais deve ficar em torno de R$ 3 bilhões, quase metade dos R$ 7,1 bilhões previstos para todo o ano.



Além das sentenças judiciais menores, a melhora no mercado de trabalho também contribuiu para um resultado mais favorável da Previdência neste primeiro mês do ano. Schwarzer explicou que a situação do emprego no mês passado estava bem melhor do que em janeiro de 2009, quando a crise ainda estava no auge do seu impacto na economia brasileira.



De acordo com o secretário, se essa tendência de melhora acentuada no mercado de trabalho continuar, a projeção do déficit para 2010, de R$ 52 bilhões, pode ser reduzida.



Projeção



O secretário de Política de Previdência Social comentou que o INSS deve ter, em fevereiro, despesas totais da ordem de R$ 19,5 bilhões. Segundo ele, esse valor engloba previdência rural e urbana além do impacto completo dos reajustes do salário mínimo e também dos benefícios previdenciários com valor acima do mínimo.



Em fevereiro de 2009, a despesa com benefícios foi de R$ 16,39 bilhões, corrigidos pelo INPC. Além do impacto dos reajustes, Schwarzer contabilizou ainda o pagamento de sentenças judiciais para fazer a projeção.



Segundo o secretário, os reajustes dos benefícios devem gerar, em média, uma despesa de R$ 1,5 bilhão ao mês para a Previdência neste ano.


Pinçado de:
http://economia.estadao.com.br/noticias/deficit-do-inss-cai-44-em-um-ano,not_5678.htm

Dilma concede entrevista exclusiva à revista ÉPOCA

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A entrevista do Lula

Não costumo dizer nada nas matérias que pinço de outros blogs, mas nesse caso tenho que dizer. Não deixe de ouvir a entrevista, pois não é aquele tipo de entrevista que os jornalistas vagabundos da Veja fazem com o FHC onde eles passam o tempo todo levantando a bola pra ele ficar faceiro, pois quando ele é acuado gagueja um bocado, nessa os jornalistas fizeram o papel deles e apertaram o presidente, que não se apertou.


Do blog do Nassif


Clique aqui para o áudio da entrevista de Lula ao Estadão.

É uma peça de sabedoria política surpreendente, uma aula de Brasil inédita. Não se trata mais apenas do grande intuitivo. A intuição se manifesta no momento de tomar decisões centrais. Mas, sem visão de conjunto, não há intuição que resolva.

Aqui, se mostra a razão do sucesso do governo Lula: um conhecimento de país que não está presente na Academia, menos ainda na mídia, menos ainda no quadro partidário. Mas visão sistêmica, complexa.

Os apedeutas da política se chocarão com a objetividade das análises. Não têm firulas, tão ao agrado do vazio pomposo que, quase 200 anos depois da Independência, tanto impressiona certa pseudo-intelectualidade vazia. É na bucha. Como era, aliás, a visão de Fernando Collor – analisando momentos e circunstâncias diversas.

É tudo na lata mas, surpreendentemente, criando um quadro analítico inédito, uma compreensão de país, de desenvolvimento, do embricamento da política com a economia que FHC jamais conseguiu entender.



Pinçado de:
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2010/02/19/a-entrevista-de-lula/

Uns & Outros - Carta aos Missionários

Preocupações dos Verdes


Segundo apurações do jornal Brasil Econômico, os 15 deputados do PV juntamente com a senadora Marina Silva, ex ministra do meio ambiente, destinaram apenas 4% da verba que tinham direito, ao ministério do meio ambiente. Dos R$ 199,9 milhões a que os parlamentares do PV tinham direito só R$ 8 milhões foram reservados, por quatro dos 15 parlamentares do partido, à pasta do meio ambiente.
No orçamento da União cada parlamentar teve direito a R$ 12,5 milhões em emendas, os parlamentares preferiram reservar os recursos para obras em suas bases eleitorais. Interessante esse desinteresse do partido que até no nome deixa claro que sua principal preocupação seria o meio ambiente. Fica claro que em ano de eleição a preocupação maior é em gastar seus recursos próximo ao eleitorado, até mesmo para os que fazem do meio ambiente sua principal bandeira, e depois quanto menor os recursos da pasta, menos realização, tornando maior a exploração eleitoral na campanha, que é quando de fato o PV mais se preocupa com o meio ambiente.



Escrito por Sandro Stahl

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Lembranças da Lei da Anistia

A globo só não explicou que papel desempenhou no período.


Diretamente do inferno, o "doutor" (nunca soube porque doutor) Roberto Marinho deve ter mandado tirar esse video que fala sobre o período da ditadura, sendo assim farei como um certo jornalão fazia, publicarei no lugar um video de poesia do Grande Mario Quintana.

Novo ciclo econômico

Do Brasil Econômico - Por José Dirceu


Parece haver consenso entre os analistas econômicos de que o desempenho brasileiro em 2010 será positivo, com crescimento do PIB próximo dos 6%, geração de 2 milhões de empregos e melhoria das condições sociais.


Tais expectativas se sustentam nas medidas adotadas pelo Governo Lula para enfrentar a crise econômica mundial. Mas são respaldadas também por programas e ações de profundo caráter indutor do crescimento com distribuição de renda, como o Bolsa Família, o aumento do salário mínimo, o "Minha Casa, Minha Vida", o PAC e a ampliação do crédito, por exemplo.

Todas, ações que terão continuidade em 2010. Alguns apontam a inflação como fantasma, previsão mais próxima do interesse em ver os juros subirem do que da realidade.

Os problemas que de fato podemos avistar referem-se ao câmbio apreciado e à ampliação de dívida pública. São obstáculos que devem ficar para o próximo presidente, a ser eleito em outubro.

Esperamos que seja a ministra Dilma Rousseff, pois é quem representa a continuidade do governo Lula, responsável pelo bom momento que o Brasil vive.

Há hoje as condições necessárias para o país ingressar em um ciclo virtuoso e se transformar na quinta maior economia do mundo em 2020.

Para isso, é preciso um programa que seja estruturado pelos partidos da base aliada do governo Lula.

Um projeto de país que faça perdurar a meta de crescimento econômico sustentável e melhoria social nos patamares previstos para este ano.

Um bom programa para o Brasil pós-2010 deve contribuir para o crescimento do PIB, melhorando a relação dívida interna/PIB, mas também mudar o perfil da carga tributária nacional, hoje extremamente complexa e irracional.

Não pode deixar de lado uma política de juros baixos, aliada ao controle inflacionário e de capitais para combater o câmbio apreciado.

O país está maduro, mas pede novos impulsos à indústria, para que possamos fortalecer a produção nacional, voltando-a à exportação, mas também ao mercado interno.

É fundamental que o Estado realize e estimule investimentos em Educação, Tecnologia e Inovação. Serão esses os campos que farão a diferença na nova ordem que surgirá no pós-crise.

Com Lula, 32 milhões de pessoas chegaram às classes A, B e C, uma profunda transformação social. Essa melhoria terá reflexos na indústria, que terá que se adequar ao novo perfil do brasileiro.

Mais e mais teremos que inovar, agregar valor e qualidade via tecnologia e atender à crescente demanda por mão-de-obra especializada.

Será também o próximo governo o responsável por preparar o país para sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas, através de investimentos em infraestrutura que têm a obrigação de deixar um legado nos transportes públicos, no turismo, em instalações esportivas e logística, entre outros.

Tais metas passam pelo PAC, pelas Parcerias Público-Privadas e pelas concessões de aeroportos.

Essas são algumas das muitas idéias para um novo ciclo econômico, diante do silêncio dos que atacam os que estão no Governo Lula, mas nada propõem em seu lugar.

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José Dirceu é advogado e ex-ministro da Casa Civil


Pinçado de:
http://www.brasileconomico.com.br/noticias/novo-ciclo-economico_77021.html

Iron Maiden Fear of the Dark


Iron maiden fear of dark 2007
Enviado por TENTATIVE-SOAD. - Veja mais vídeos de musica, em HD!

Redução de Jornada

Todo essa choradeira das representações empresariais por conta da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, é a mesma de quando se reduziu de 48 para 44, ou melhor, é a mesma de quando se acabou com a escravidão. Mas como se pode ver ainda vamos continuar trabalhando bastante.


Escrito por Sandro Stahl

Huey Lewis & The News - Power of Love

Para aparecer, ou não.

Para aparecer na grande mídia faça um protesto,mesmo que sozinho, contra Cuba.


Já para não aparecer nela faça um protesto, mesmo que com mais pessoas, a favor de Cuba.

69 - Praça da Luz

Péssimas noticias para um candidato de oposição.

Depois de um maravilhoso carnaval pelo nordeste brasileiro e tempo firme em São Paulo, reinicia-se as más notícias para o candidato a presidente da oposição, como se as chuvas já não bastassem.

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Banda Metrô Linha 743 - Mamãe Eu Não Queria

O coro da direita

De Caros amigos - Por Tatiana Merlino



Como há tempos não se via no país, quase todos os setores conservadores da sociedade brasileira uniram-se no fim de dezembro e, de forma orquestrada, atacaram. O alvo foi o 3° Programa Nacional de Direitos Humanos, duramente criticado pelas Forças Armadas, empresários do agronegócio, setores da Igreja Católica e proprietários de meios de comunicação.

Lançado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, em 21 de dezembro, o texto é a terceira versão de um programa do governo federal para a área. O PNDH-I e o PNDH-II foram elaborados em 1996 e 2002, durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso.

A virulência das críticas ao programa que apareceram na imprensa comercial relembra o período ditatorial. Editoriais e artigos assinados acusaram o plano de querer revogar a Lei de Anistia, chamando os militantes que combateram a ditadura de revanchistas, e alertando para possíveis iniciativas “comunistas”.

Os principais ataques partiram dos militares, que, às vésperas do ano novo, por meio de seu porta-voz, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, criticaram o ponto do plano que instituía a Comissão Nacional da Verdade para apurar os crimes cometidos durante a ditadura civil-militar (1964-1985). Jobim ameaçou pedir demissão juntamente com os três comandantes das Forças Armadas, que disseram que a busca da verdade não pode significar “revanchismo”.

A principal causa da discórdia foi a existência do termo “repressão política”: os militares temiam que a expressão pudesse indicar uma investigação dos órgãos repressivos da época. Assim, pressionaram para substituir o termo para “conflito político”, dando margem para se ampliar a investigação também sobre os supostos crimes cometidos por militantes da esquerda. O ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, protestou, afirmando que colocar no mesmo patamar torturadores e torturados não é uma questão negociável. Declarou ainda que, se as vítimas da ditadura também passassem a ser alvo de investigação, ele pediria demissão.

Demais reações
Já a presidente da Confederação Nacional da Agricultura, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), afirmou que o programa discrimina o setor ruralista. O trecho do plano criticado é o que prevê a realização de audiências públicas antes que um juiz decida se concede liminar de reintegração de posse de uma fazenda ocupada. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, também atacou. Segundo ele, o decreto vai trazer instabilidade jurídica para o campo.

O documento ainda recebeu críticas de bispos da Igreja Católica, que reagiram a artigos que propõem ações para apoiar um “projeto de lei que descriminaliza o aborto”, “mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos”, a “união civil entre pessoas do mesmo sexo” e o “direito de adoção por casais homoafetivos”.

As entidades patronais de meios de comunicação também se manifestaram contra pontos do programa. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) divulgaram uma nota conjunta na qual afirmam que o texto do decreto do governo contém ameaças à liberdade de expressão. Nessa área, um dos objetivos do plano é regular os meios de comunicação para que mantenham uma linha editorial de acordo com os direitos humanos, com sanções para os que desrespeitarem as normas.

Curiosamente, parte desses pontos que foram criticados já constava nos dois programas anteriores, aprovados na gestão tucana de FHC. “Esse programa é uma continuidade natural dos outros, é coerente com os anteriores. É surpreendente que a crise mobilizada agora não tenha ocorrido durante o lançamento do segundo programa”, comenta a professora da faculdade de educação da USP, Maria Victória Benevides.

Ela questiona o fato das reações virem apenas no fim do ano, apesar do plano já estar disponível na internet há tempos. “Quando houve o lançamento do programa [em 21 de dezembro de 2009], os jornais também não deram muito destaque ao conteúdo. Só deram atenção para o novo visual da ministra Dilma Rousseff, o que me deixou impressionada”.

O que também foi pouco divulgado pela imprensa coorporativa é que a criação da Comissão da Verdade já havia sido recomendada durante a 11ª Conferência de Direitos Humanos, realizada em dezembro de 2008, em Brasília.

Recuo presidencial
Para acalmar os ânimos dos militares, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um novo decreto, em 13 de janeiro, que suprime o trecho que dizia que a Comissão da Verdade iria promover a apuração das “violações de direitos humanos praticadas no contexto da repressão política”. Assim, o leque de violadores dos direitos humanos ficou amplo, deixando “no ar” quem seriam os investigados.

A medida também prevê a criação de um grupo de trabalho para “elaborar anteprojeto que institua a Comissão Nacional da Verdade (...) para examinar as violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias da Constituição, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional”. Tal período proposto pelo decreto presidencial vai de 18 de setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988, e não mais o que compreende a
ditadura civil militar, conforme o texto original.

Para entidades e defensores de direitos humanos, o novo decreto representa um grande recuo de Lula. “O presidente da República, seguindo seus hábitos consolidados, resolveu abafar as disputas e negociar um acordo. Esqueceu-se, porém, que nenhum acordo político decente pode ser feito à custa da dignidade da pessoa humana”, criticou Fábio Konder Comparato, professor emérito da Faculdade de Direito, em artigo publicado na página da internet da Caros Amigos.

O acordo foi “lamentável”, e faz parte de uma “tradição conciliatória da política brasileira”, acredita Maria Victoria. “Acho muito complicado tirar a expressão ‘repressão política’. Torturas, assassinatos e prisões ilegais são repressão política abusiva e criminosa”, critica. Além disso, opina, “não tem o menor cabimento jogar o início do período examinado para 1946”. Afinal, “o período da repressão política é de 64 a 85”, indigna-se.

Para Cecília Coimbra, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, “o governo recua em nome de uma pseudogovernabilidade e abre mão de esclarecer o que ocorreu durante a ditadura. Essa supressão das expressões é muito séria, descontextualiza historicamente e tira a responsabilidade do Estado. Esse decreto é uma coisa escandalosa, vergonhosa”.

O que os setores militares vêm tentando fazer, com a ajuda da grande imprensa, é defender a tese de que “houve excesso dos dois lados”, tanto do regime autoritário como dos militantes de esquerda que pegaram em armas, o que justificaria um “vale-tudo”. “Com isso, tenta-se produzir a teoria dos dois demônios”, alerta Cecília.

Derrota
Também tem sido propalada a ideia de que os defensores da Comissão da Verdade e militantes de direitos humanos são revanchistas. “Seríamos revanchistas se estivéssemos reivindicando que quem torturou deva ser torturado, que quem matou deva
ser morto, que quem estuprou, vai ser estuprado. O que absolutamente não é o objetivo de ninguém”, ressalta Maria Victoria. “Eu sou favorável à responsabilização dos autores diretos desses crimes assim como de seus mandantes e responsáveis. Uma punição dentro da lei. Mas isso é com o Judiciário, não vai ser um programa do Executivo que será responsável por punição. O objetivo da Comissão tem que ser tornar público o resultado dessa investigação. Depois é com o Judiciário”.

Assim, a professora considera a mudança no texto do 3° Programa Nacional de Direitos Humanos uma derrota, “principalmente quando a gente vê que uma aliada natural da causa dos direitos humanos como a Igreja se somou de uma maneira bastante infeliz ao que existe de pior na direita”. No entanto, ela enfatiza que a derrota é de “batalha e não da guerra”.

Outra questão levantada pelos militares e divulgada com o apoio da imprensa corporativa é a de que, com a Comissão da Verdade, o ministro Paulo Vannuchi e as entidades de direitos humanos pretendem revogar a Lei de Anistia de 1979, que prevê, em seu primeiro artigo, “anistia a todos quantos (...) cometeram crimes políticos ou conexos com estes”. Apesar de ter sido publicado nos meios de comunicação que o programa pretendia revogar a lei, inclusive em manchete do jornal O Estado de S. Paulo, em nenhum momento o Programa Nacional de Direitos Humanos cita alguma intenção nesse sentido.

“Ninguém falou em revogação. A questão é colocar a lei nos trilhos porque ela foi deturpada, desviada para abranger o perdão para torturadores e assassinos que obviamente são culpados de crimes comuns, bárbaros. Nenhum país onde vigora o Estado de Direito pode deixar de considerar isso crime comum, principalmente os que estabeleceram Comissões da Verdade”, alerta Cecília.


Pinçado de:
http://carosamigos.terra.com.br/index_site.php?pag=revista&id=138&iditens=483

José Serra, os porquinhos e a matemática.

Esses videos mostram como se faz necessário a saída do sapo barbudo analfabeto e ignorante, para a entrada de alguém culto e versado em todos os assuntos.

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