Tudo junto e misturado


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Entenda como e por que Serra afundaria o Brasil na crise mundial

Este vídeo traça uma cronologia da crise mundial (2008-2009) sob a ótica da imprensa brasileira e da oposição ao governo Lula, do PT.


Com pouco mais de 9 minutos de duração, o vídeo traz também uma resposta aos que não entendem como o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) conseguiu quebrar o Brasil três vezes, a despeito de ter liquidado quase todas as estatais lucrativas.


Pois, ao que parece, os "economistas PhDs" do PSDB não conseguem enxergar além das "receitas importadas" dos seus gurus neoliberais internacionais. E no meio do "efeito manada", o economista (?) José Serra disparou a dar entrevistas em que apontava os "graves erros" que a equipe econômica do governo Lula estava cometendo para tentar superar a crise, pois "ia na contramão" das medidas adotadas pelas grande potências mundiais que, segundo Serra, "eram as únicas soluções possíveis".


E o vídeo aponta as "medidas" e as contradições de José Serra ante a crise quando ele ainda era governador do Estado mais rico da Federação.


Ao economista (?) José Serra (e a todos os demais "especialistas" da direita conservadora do Brasil) parece faltar a ousadia, a sensibilidade e a criatividade mostradas pelo governo do PT para superar as falhas graves, como a crise financeira mundial e a desigualdade social de um grande país que, definitivamente, não deve ficar importando "receitas de bolo" estrangeiras para superar as dificuldades internas.


O vídeo mostra também de que forma a grande imprensa brasileira (que se popularizou na blogosfera como "PIG") exerceu um papel totalmente antipatriótico. Pois que, no furor para destruir a imagem de Lula, "importou' a crise e trouxe graves consequências ao Brasil, onde a crise poderia ter batido de forma mais suave se não fosse o alarmismo dos empresários que, pelos noticiários da imprensa, resolveram erroneamente demitir funcionários.


Em tempo: a imprensa brasileira foi a única do mundo (daqueles países que não tinham nada a ver com a crise) que expôs com destaque e sensacionalismo a crise econômica mundial. A abordagem alarmista foi ainda pior do que aquela mostrada pela imprensa norte-americana ou europeia.


Afanado do Esquerdopata

domingo, 29 de agosto de 2010

sábado, 28 de agosto de 2010

Dilma abre 24 pontos de vantagem sobre Serra na pesquisa Ibope

Do Estadão

Crescimento da candidata petista foi de oito pontos porcentuais se comparado ao levantamento anterior feito pelo mesmo instituto


Após dez dias de exposição dos candidatos à Presidência no horário eleitoral, a petista Dilma Rousseff abriu 24 pontos de vantagem sobre o tucano José Serra. Se a eleição fosse hoje, ela venceria no primeiro turno, com 59% dos votos válidos.


Segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, Dilma chegou a 51% das intenções de voto, um crescimento de oito pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto, feito às vésperas do início da propaganda eleitoral.

Desde então, Serra passou de 32% para 27%. Marina Silva, do PV, oscilou de 8% para 7%. Somados, os adversários da petista têm 35 pontos, 16 a menos do que ela.

A performance de Dilma já se equipara à de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2006. Na época, no primeiro turno, o então candidato petista teve 59% dos votos válidos como teto nas pesquisas.

Geografia do voto. Dilma ultrapassou Serra em São Paulo (42% a 35%) e tem o dobro de votos do adversário (51% a 25%) em Minas Gerais - respectivamente primeiro e segundo maiores colégios eleitorais do País.

No Rio de Janeiro, terceiro Estado com a maior concentração de eleitores, a candidata do PT abriu nada menos do que 41 pontos de vantagem em relação ao tucano (57% a 16%).

Na divisão do eleitorado por regiões, Dilma registra a liderança mais folgada no Nordeste, onde tem mais que o triplo de votos do rival (66% a 20%%). No Sudeste, ela vence por 44% a 30%, e no Norte/Centro-Oeste, por 56% a 24%.

A Região Sul é a única em que há empate técnico: Dilma tem 40% e Serra, 35%. A margem de erro específica para a amostra de eleitores dessa região chega a cinco pontos porcentuais. Mas também entre os sulistas se verifica a tendência de crescimento da petista: ela subiu cinco pontos porcentuais na região, e o tucano caiu nove.

Ricos e pobres. A segmentação do eleitorado por renda mostra que a candidata do PT tem melhor desempenho entre os mais pobres. Dos que têm renda familiar de até um salário mínimo, 58% manifestam a intenção de votar nela, e 22% em Serra.

Na faixa de renda logo acima - de um a dois salários mínimos -, o placar é de 53% a 26%. Há um empate entre a petista (39%) e o tucano (38%) no eleitorado com renda superior a cinco salários.

Também há empate técnico entre ambos no segmento da população que cursou o ensino superior. Nas demais faixas de escolaridade, Dilma vence com 25 a 28 pontos de vantagem.

A taxa de rejeição à candidata petista oscilou dois pontos para baixo, mas se mantem praticamente a mesma desde junho, próxima dos 17%. No caso do candidato tucano, 27% afirmam que não votariam nele em nenhuma hipótese.

A disparada da candidata apoiada pelo presidente Lula disseminou a expectativa de que ela vença a eleição. Para dois terços da população, a ex-ministra tomará posse em janeiro como sucessora do atual presidente. Apenas 19% dos eleitores acham que Serra será o vitorioso.

Mulheres. Com boa parte de sua propaganda direcionada à conquista do eleitorado feminino - dando destaque à possibilidade de uma mulher assumir pela primeira vez a Presidência -, Dilma cresceu mais entre as mulheres (nove pontos) que entre os homens (cinco pontos).

Na simulação de segundo turno, a vantagem de Dilma entre as mulheres é agora praticamente a mesma que entre os homens, um fato inédito na campanha. O próprio Lula sempre teve mais votos entre os homens.

A pesquisa mostra que 57% dos eleitores já assistiram a pelo menos um programa do horário eleitoral.

Segundo o Ibope, 50% dos brasileiros preferem votar em um candidato apoiado pelo presidente, e 9% tendem a optar por um representante da oposição. Do total do eleitorado, 88% sabem que Dilma é a candidata de Lula.

O governo do presidente é considerado ótimo ou bom por 78% dos brasileiros. Outros 4% consideram a gestão Lula ruim ou péssima.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Serra, veloz como tartaruga

Estou vendo nesse momento o programa do Serra na tv, ele acaba de dizer que o que está devagar tem que acelerar, minha pergunta é: porque quando foi governador não acelerou o rodoanel, que até agora só fizeram metade, e porque não acelerou a expansão do metrô, que em quatro anos construiu 5 quilômetros?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Lula e o preconceito dos poderosos

O que foi os governos de Alckimim (é preciso relembrar)

Como parece que as pessoas de São Paulo não tem uma boa lembrança, publico aqui um pouco da história dos governos passados de Alckimim em São Paulo.
Publico aqui um post do SISEJUFE de 2006 para refrescar a memória.


Alckmin e o escândalo da Nossa Caixa

Seg, 09 de Outubro de 2006 09:26

Banco estatal beneficiou amigos de Alckmin



FREDERICO VASCONCELOS - da Folha de S.Paulo


O governo Geraldo Alckmin (PSDB) direcionou recursos da Nossa Caixa para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e televisão mantidos ou indicados por deputados da base aliada na Assembléia Legislativa.


Documentos obtidos pela Folha confirmam que o Palácio dos Bandeirantes interferiu para beneficiar com anúncios e patrocínios os deputados estaduais Wagner Salustiano (PSDB), Geraldo "Bispo Gê" Tenuta (PTB), Afanázio Jazadji (PFL), Vaz de Lima (PSDB) e Edson Ferrarini (PTB).


A cúpula palaciana pressionou o banco oficial para patrocinar eventos da Rede Vida e da Rede Aleluia de Rádio. Autorizou a veiculação de anúncios mensais na revista "Primeira Leitura", publicação criada por Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele é cotado para assessorar Alckmin na área econômica. Recentemente, a Quest Investimentos, empresa de Mendonça de Barros, foi escolhida para gerir um novo fundo da Nossa Caixa.


O banho de ética anunciado pelo candidato tucano à Presidência da República torna-se uma ducha de água fria com o resultado de uma auditoria na área de publicidade da Nossa Caixa, que revela o descontrole nas contas, e com a investigação, pelo Ministério Público do Estado, a partir de denúncia anônima, sobre o uso político-partidário do banco oficial.


Entre setembro de 2003 e julho de 2005, as agências de propaganda Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda. e Colucci Propaganda Ltda. continuaram prestando serviços sem amparo legal, pois o banco não renovara os contratos, conforme a Folha revelou em reportagem de dezembro último. O caso está sendo apurado pelo promotor de Justiça da Cidadania Sérgio Turra Sobrane.


Ao analisar 278 pagamentos às duas agências no período em que operaram sem contrato --no total de R$ 25 milhões--, a auditoria interna apontou irregularidades em 255 operações (91,73%).


Não foram localizados documentos autorizando pagamentos que somavam R$ 5,1 milhões. Em 35% dos casos, não havia comprovantes da realização dos serviços. Em 62,23%, os pagamentos não respeitaram o prazo mínimo legal de 30 dias. O patrocínio de campanhas de marketing direto era autorizado verbalmente.


A responsabilidade por esses pagamentos é atribuída ao ex-gerente de marketing Jaime de Castro Júnior, 48, ex-auditor do banco, com 28 anos de casa. Ele admitiu ter liberado pagamentos em valores acima dos limites que podia autorizar e, a partir de 2002, sem ter procuração para tal. "Reafirmo que assumi a responsabilidade pela liberação dos pagamentos, dados sua urgência e os interesses da instituição", afirmou à comissão de sindicância.


Ele foi demitido por justa causa, em dezembro, pelo presidente do banco, Carlos Eduardo Monteiro, sob a acusação de "mau procedimento", "desídia" e "indisciplina". O ex-presidente do banco Valdery Frota de Albuquerque também foi responsabilizado.


Pressões

Por entender que a comissão de sindicância poupou outros envolvidos, inclusive o presidente do banco, o ex-gerente preparou um relatório de 42 páginas em que revela outras irregularidades e as pressões que recebeu do Palácio dos Bandeirantes. "Houve atendimentos a solicitações de patrocínio e mídia, de deputados estaduais da base aliada, nas ocasiões de votação de projetos importantes para o governo do Estado", afirma Castro Júnior nessa peça.


O ex-gerente explicitou: "Por ser um órgão do governo do Estado, a pressão de cunho político para liberação de anúncios, verbas para eventos e patrocínios sempre foi muito forte. Fosse através da Secretaria da Comunicação, diretamente por deputados, vereadores, secretarias de Estado, do gabinete do governador, para atendimentos de natureza política, para sustentação da base política do governo do Estado".


Há suspeitas de que o esquema envolve outras empresas do Estado. Consultadas, Sabesp, Prodesp, CDHU e Dersa não responderam questionário da Folha.


O direcionamento da publicidade pelo Palácio dos Bandeirantes veio à tona com a quebra de sigilo da correspondência (e-mails) de Castro Júnior, autorizada pela direção do banco nas investigações.


Essa troca de mensagens indica que as determinações para a veiculação de interesse dos tucanos partiram do assessor especial de Comunicação do governo do Estado, jornalista Roger Ferreira.


Ele atuou nas equipes de marketing das campanhas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso e José Serra. Foi chefe da Assessoria de Comunicação da Caixa Econômica Federal, entre 1999 e 2002, na gestão de Valdery Frota de Albuquerque, que o levou para assessorá-lo na Nossa Caixa.


Jornada dupla

Antes de trabalhar com Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, Ferreira foi assessor da presidência da Nossa Caixa, entre março e outubro de 2003. Recebia R$ 17 mil mensais, salário superior ao do presidente do banco. O jornalista foi contratado pela agência Full Jazz, empresa cujos serviços deveria controlar. A agência pagava a Ferreira, que fornecia nota fiscal da RF Produções e Editora Ltda., com sede em São Lourenço da Serra (SP).


A agência cobrava esses "serviços" do banco, com acréscimo de 10% a título de honorários. Trata-se de forma de driblar a legislação que veda a contratação sem licitação de serviços de publicidade e divulgação.


Segundo Castro Júnior, "a partir de sua contratação, o sr. Roger Ferreira passou a manter estreito relacionamento com as duas agências de propaganda, por ordem da presidência, coordenando as ações de marketing, notadamente aquelas pertinentes a campanhas e anúncios na mídia".


"Ele não poderia jamais ser contratado pela agência. Houve uma ilegalidade", diz o advogado Toshio Mukai, especialista em contratos e licitações públicas. Com a saída de Ferreira, Monteiro determinou a contratação da jornalista Shirley Emerich, para substituí-lo, no mesmo esquema da Full Jazz e o mesmo salário. Ela deixou a Nossa Caixa em julho de 2005, com o rompimento do contrato com a agência. Castro Júnior diz que não havia rubricas contábeis específicas para os pagamentos mensais dessas contratações.





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NOTAS
Durante 12 anos, o PSDB governou o estado de São Paulo, tendo Geraldo Alckmin exercido as funções de vice-governador e de governador. Analisar o que foi feito neste período permite vislumbrar o que aconteceria ao país caso "Geraldo" fosse eleito presidente da República.


Na área da educação, os governos tucanos extinguiram os Centros de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (Cefams); desprezaram as escolas técnicas e as universidades estaduais; destruíram o ensino fundamental e repassaram para os municípios, sobrecarregando as prefeituras; reduziram o quadro de professores; e rebaixaram brutalmente o nível do ensino - alunos são aprovados sem qualquer critério, salas de aula vivem abarrotadas e as escolas estão sucateadas.

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia Legislativa acabou descobrindo que o governo do PSDB desviou cerca de R$ 5 bilhões das verbas destinadas à educação, desrespeitando a Lei de Diretrizes da Educação.

De 1995 a 2000, o governo demitiu 47 mil professores e reduziu em um milhão o número de alunos matriculados. Aliás, os governos tucanos arrocharam os salários dos servidores - a maioria congelada há mais de dez anos.

Na saúde, houve contingenciamento de verbas; diversas cidades ficaram sem o apoio do Estado para a implantação do SUS; é crônica a falta de medicamentos e profissionais especializados; os equipamentos estão destruídos e houve o desmonte de vários hospitais - como no escândalo do Hospital das Clínicas.

Na segurança pública, o cenário é alarmante, com a crescente terceirização das penitenciárias, o aumento da criminalidade e o terror da Febem, onde em 2003 foram registradas duzentas rebeliões.

No setor de habitação, o governo Alckmin sequer cumpre a lei 9142 que destina 10% do orçamento para mutirões e cooperativas e nem investiu os R$ 600 milhões disponíveis para moradias populares. No ano passado, 20 mil casas deixaram de ser construídas.

Quanto à infra-estrutura para o desenvolvimento do Estado, além da privatização das novas linhas do Metrô, quase nada foi destinado para a ampliação da rede ferroviária e quase zero foi investido na geração de energia elétrica. Não é para menos que os dois piores apagões da história brasileira (março de 1999 e janeiro de 2002) começaram em São Paulo, gerando prejuízos de R$ 6 bilhões à economia paulista e milhares de demissões.


Na área de saneamento, o resultado do governo tucano é a pior crise de abastecimento de água da região metropolitana em toda história da Sabesp.

O desempenho de Geraldo Alckmin no governo do estado de São Paulo confirma: se os tucanos-pefelistas chegarem à presidência, o país sofrerá um enorme retrocesso.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Entenda a decadência do PIG

Do blog da cidadania - Por Eduardo Guimarães

Nos mais de 1300 dias decorridos desde a segunda posse de Lula na Presidência, cada um deles foi dedicado pela mídia (Globo, Folha, Veja, Estadão e ramificações) à destruição da imagem de seu governo, com uma sucessão de campanhas acusatórias nos veículos de comunicação supra mencionados, compreendidos por televisões, rádios, jornais, revistas e portais de internet.

Uma busca no Google das palavras “Dilma, governo Lula, dossiê, FHC”, por exemplo, redunda em 603 mil resultados. Essas palavras remetem ao pseudo dossiê que o PT teria feito sobre os gastos de FHC com despesas da família presidencial durante o governo tucano.

O leitor pode escolher qualquer um dos muitos escândalos forjados e alardeados pela mídia desde que Lula chegou à Presidência e usar palavras-chaves do assunto para buscar no Google que encontrará centenas de milhares de matérias da grande mídia, todas elas dando de barato que Lula, Dilma ou o PT eram realmente culpados.

Como se não fosse suficiente, neste ano passaram até a falsificar pesquisas eleitorais para tentar eleger José Serra, que, desde que disputou a eleição presidencial de 2002 com Lula, converteu-se em um novo Fernando Henrique Cardoso, o político que, antes de Serra, foi o que teve mais meios de comunicação a seu serviço desde que decidiu disputar a Presidência da República em 1994.

O governo FHC foi uma época de escuridão da democracia brasileira. Ao poder do Estado, somou-se o Quarto Poder, o poder discricionário de uma imprensa que criava crises ininterruptas para os adversários do PSDB, estivesse o partido no governo ou na oposição.

Esse fenômeno foi desencadeado pela anomalia que, em pleno século XXI, mantém o Brasil como o sétimo país mais desigual em um mundo com cerca de duas centenas de Estados soberanos. É o fenômeno pelo qual uma elite de ascendência indo-européia se tornou dona de pelo menos 30% do PIB. Uma elite que não congrega mais do que cinco mil famílias, conforme detectou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea.

Esse poder de uma elite étnica e geográfica ganhou nova roupagem a partir de meados do século XX graças ao fenômeno da comunicação de massas, que, diante da inevitabilidade da democracia, permitiu àquelas elites direcionarem o voto popular.

Esse processo de utilização da imprensa como arma da aristocracia dominante para eleger governos submissos chegou ao ápice em 1964, com um golpe militar forjado nas páginas dos mesmos Globos, Folhas, Vejas e Estadões já mencionados. Golpistas e imprensa atuaram em absoluta consonância para destituir um governo legitimamente eleito e implantarem uma ditadura de vinte anos no Brasil.

No pós-redemocratização, a partir de 1989, com a primeira eleição legítima para presidente da República em mais de duas décadas, o poder midiático novamente continuou elegendo seus candidatos até 1998, quando o candidato de plantão da elite indo-européia, Fernando Henrique Cardoso, praticou um dos maiores estelionatos eleitorais da história, que, inclusive, quatro anos depois sepultou o poder daquela elite de eleger governos nacionais.

FHC elegeu-se em 1998 prometendo manter o dólar valendo cerca de R$ 1,20 e pregando que, se Lula vencesse, desvalorizaria uma moeda que já não valia mais nada em meio a um processo de destruição econômica do país, o qual o mesmo FHC endividaria até o pescoço com o FMI, o Clube de Paris e o governo americano no ano seguinte.

A mídia supra descrita passou 1998 inteiro referendando o discurso tucano e fustigando a oposição petista. Inventaram mais um escândalo para Lula, referente a propina que teria recebido na forma de um automóvel Ômega, e pregando que sua eleição traria de volta uma inflação que já voltava sozinha por conta da débâcle econômica do país.

Ao fim do segundo governo tucano, a população assistiu, bestificada, a uma mídia que se calava enquanto o país, além da crise econômica, mergulhava em um racionamento de energia draconiano que multiplicou várias vezes as contas de luz e fez indústrias irem à beira da falência por falta de energia para produzir.

A partir dali, a mídia perdeu o poder de conduzir o eleitorado como gado. Passou 2002 inteiro repercutindo o discurso do medo de José Serra, com George Soros dizendo que era “Serra ou o caos” e tudo mais, mas o povo deu uma descomunal banana para Globos, Folhas, Vejas, Estadões e penduricalhos e elegeu o primeiro presidente oriundo do operariado.

Ocorre que esse poder aristocrático formado pela promiscuidade entre a elite indo-européia, a imprensa e o Estado acabou sofrendo uma sangria de recursos muito grande a partir da eleição de Lula. FHC doou aos grupos de comunicação já mencionados parte da roubalheira da privataria tucana nas comunicações e lhes entregava verbas públicas à farta. Lula pôs um freio no escândalo.

De 500 veículos de comunicação que dividiam toda a descomunal verba de publicidade oficial até 2002, hoje essas verbas são distribuídas a mais de cinco mil veículos – e acho que esse número pode estar defasado. Diante disso, a mídia que descrevi desencadeou uma guerra contra o governo Lula e, depois, contra a sua candidata a sucedê-lo.

Também porque a mídia precisa ter o que vender aos políticos de direita – se não tiver poder para influir nos processos eleitorais, não terá como barganhar para que o governo de São Paulo, por exemplo, compre milhares de assinaturas de uma Folha ou de um Estadão ou os livros escolares de geografia com mapas contendo dois Paraguais como os que a Veja editou e vendeu a Serra nos últimos anos, durante o seu mandato de governador.

Pela terceira vez no século XXI, Globos, Folhas, Vejas e Estadões vão perdendo uma eleição presidencial junto com um seu candidato tucano. Aliás, a preocupação com essa enorme derrota já está produzindo efeito. Com exceção da Globo, que continua tentando eleger Serra, os outros parecem estar desembarcando de sua candidatura como se nunca a tivessem integrado.

Lula e Dilma às 6 da manhã em porta de fábrica

Será que nessa hora, Serra já havia saído do twitter e ido dormir?

domingo, 22 de agosto de 2010

Charge do dia


sábado, 21 de agosto de 2010

Funcionou a estratégia de Serra

É o Serra demolindo sua candidatura, êta hominho preparado.

A estratatégia de Serra de colar sua imagem ao do presidente Lula funcionou, ao menos para nós que não o queremos. A pesquisa datafolha desta sexta dia 20, em que Dilma abre 17 pontos de vantagem sobre ele, mostra que entre os eleitore com ganhos acima de 10 salários mínimos, Dilma manteve sua margem de votos de 28%, já Serra recuou de 44 para 41%, ou seja os eleitores dele ficaram bravos com ele tentando colar sua imagem à de Lula e muitos desistiram de votar nele. É Dilma já no primeiro turno, como aliás, nunca tive dúvida.

Programa do Serra

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Serra e Alckmin desviaram dois bilhões da saúde


Do blog do Celso Jardim

No começo deste ano o governo Serra teve que devolver ao Fundo Estadual da Saúde os recursos destinados ao SUS e desviados para contas em nome do tesouro do estado.
A ordem judicial foi dada pelos Ministérios Públicos do Estado de São Paulo e Federal, que publicaram uma recomendação aos secretários de Estado da Saúde, e da Fazenda.
O documento é uma reação tardia a dez anos de representações e denúncias de desvio e não aplicação dos recursos mínimos na saúde, estabelecido em 12% do orçamento estadual.
Além de devolver os recursos depositados na conta única do Estado, gerenciada pela Secretaria da Fazenda, o governo de SP terá de enviar mensalmente a documentação relativa à movimentação dos recursos do SUS ao Conselho Estadual de Saúde, o que não vem sendo feito, a fim de permitir a fiscalização.
O desvio de verbas foi comprovado pela auditoria realizada em 2009 pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) em todos os Estados da Federação. Somente nos anos de 2006 e 2007 (Alckmin/Serra), o valor chegou a R$ 2,1 bilhões.
Parte do dinheiro estava em contas ou aplicações financeiras em nome do Tesouro Estadual. Entre 2001 e 2009, os gastos indevidos somaram aproximadamente R$ 5,7 bilhões, valor suficiente para construir 114 hospitais.
Atualmente existem trinta ações em curso, que buscam explicação para aproximadamente R$ 1 bilhão dos recursos do SUS – alocados em nove secretarias que não a da Saúde – entre elas uma ação popular de 2004. Houve decisão judicial parcial e provisória favorável à ação.
Em fevereiro de 2006, deputados estaduais e sindicalistas protocolaram no Ministério Público de São Paulo uma representação contra o então governador Geraldo Alckmin (PSDB), acusado de deixar de aplicar na Saúde, desde 2001, cerca de R$ 2 bilhões. Esse é o modelo da tão propagada "gestão tucana".
Em dez anos os governos dos tucanos Alckmin e Serra desviaram quase dois bilhões de reais de recursos da saúde para aplicações no mercado financeiro, não é a toa que em São Paulo, ora não tem remédio nos postos para diabéticos, anestésicos para parturientes, ora para o coquetel dos portadores de HIV, e até para os idosos e hipertensos.

Casal de moradores de rua morre queimado sob viaduto em SP

SÃO PAULO - Um casal de moradores de rua morreu queimado, no final da noite de quarta-feira, 18, sob o viaduto Almirante Delamare, ao lado da Favela Heliópolis, na zona sul de São Paulo.



As vítimas, conhecidas como "Jacaré" e Érica, não conseguiram escapar das chamas ao ficarem encurraladas entre uma grade de proteção e a estrutura de concreto do viaduto.


Nove equipes dos bombeiros foram acionadas em razão da informação de que vários barracos estavam em chamas, mas, ao chegarem no local, os policiais verificaram outra cena.


O incêndio ocorreu apenas debaixo do viaduto e teria sido causado por uma fogueira feita pelo casal para espantar o frio. Uma terceira vítima, ainda não identificada, ficou ferida e foi socorrida por uma ambulância.


Segundo ainda testemunhas, Erica teria dado à luz um menino há cerca de um mês, mas o filho do casal foi entregue a parentes ou amigos.

Do Estadão - Por Bruno Lupion


Enquanto isso o pupilo do Serra, Kassab, já fechou quase mil vagas de albergues em São Paulo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

José Serra prega para todo Brasil a mesma mentira que criou em SP



José Serra disse ontem no RS, que estenderá para todo o Brasil o programa que implantou em SP, de dois professores por sala de aula. Só esqueceu de dizer em que lugar de SP tal programa foi implantando, eu particularmente só o vi nas propagandas que o estado fez na televisão, e todas as pessoas à quem perguntei, inclusive professores da rede pública, desconheciam tal programa. Será que ele acha que pode criar realidades virtuais?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Não tem preço


Salário minímo no governo FHC, menos de 70 dólares.
Salário minímo no governo Lula, 300 dólares.
Ver a cara de paspalho do William Bonner anunciando
que Dilma pode vencer no primeiro turno,
não tem preço.

domingo, 15 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Serra fará pelo Brasil


Outro dia, Serra defendendo o modelo de concessões das rodovias paulistas, disse que implantaria tal modelo em todo o país em detrimento do modelo adotado pelo governo federal, como se o modelo paulista fosse o supra-sumo e todos estivessem satisfeitos.
Aí fui dar uma rápida olhada nas concessões federais e descobri que a diferença de preço era gritante, veja um exemplo, R$8,80 para percorrer os 562,1 quilômetros de São Paulo à Belo Horizonte, pagando R$1,10 em cada praça. Comparando com o preço que custa para percorrer os 20 quilômetros de Indaiatuba à Campinas que custa R$9,15 pagos em uma única praça, me ocorreu o seguinte pensamento: a Fernão Dias só pode estar muito ruim.
Então fui procurar saber como estava as condições da estrada e por sorte um amigo acabou de ir à cidade de Cristais em Minas e usou a Fernão Dias até o trevo de Varginha, próximo à Três Corações, e me disse que as condições da estrada são excelentes. Agora falta ao Serra nos convencer que o modelo paulista de concessões de estradas, que não visa menor preço, é melhor que o do governo federal, e não serve o argumento de que as estradas paulistas estão entre as melhores do país, pois sempre estiveram mesmo antes de serem pedagiadas.

A Judicialização da campanha eleitoral.

Do blog do Linho


As eleições ainda não começaram oficialmente, mas a oposição e alguns veículos de comunicação alinhados a ela já mostraram que podem tentar de tudo para sustentar sua opção por José Serra (PSDB). Depois de negar que as eleições não seriam influenciadas pelo bom desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente do governo (com 76% de aprovação), pelos avanços na economia, pelo alto índice de geração de emprego, pelos avanços sociais que distribuíram renda e retiraram 19,3 milhões de pessoas da linha da pobreza, enfim, pelo projeto de Brasil que atende ao curto, médio e longo prazos, parece que a única opção que resta a eles é buscar a via perigosa da judicialização da campanha, popularmente conhecido como “tapetão”.

Primeiro, tentaram dizer que a eleição não seria uma comparação entre o governo Lula e a gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB), porque se tratava de escolher um candidato para o futuro do país, como se o paralelo entre os dois modos de governar não fosse um requisito importante para se saber como será a condução do país nos próximos quatro anos. Depois, disseram que o presidente Lula não teria influência na campanha, porque não seria candidato e porque não conseguiria transferir votos. Assim, afirmaram que a disputa seria entre os pré-candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra, um confronto de biografias.
Quando saíram as pesquisas Vox Populi e Sensus revelando que as duas avaliações estavam erradas, pois o eleitor estava comparando os dois governos e também as duas biografias e manifestando intenção de voto em Dilma, a opção foi por atacar os institutos, sugerindo que a metodologia adotada por ambos estava errada e sob suspeita. Tinham como argumento principal os números trazidos pelo Datafolha. Assim, deflagraram uma clara operação pró-Serra, ainda que qualquer analista de pesquisa imparcial apontasse que os resultados do Datafolha é que estavam estranhamente divergentes.

Não deu certo. As movimentações de Serra como pré-candidato foram desastrosas, com mudanças de opinião no intervalo de horas, além de falta de clareza sobre o que propõe em temas importantes, como comércio regional via MERCOSUL, segurança pública e economia. De outro lado, viu-se uma pré-candidata firme, precisa, conhecedora dos grandes problemas nacionais e das formas de solucioná-los. Os resultados da comparação entre os dois pré-candidatos foram favoráveis a Dilma, como atestaram as três mais recentes pesquisas – Vox Populi, Sensus e Datafolha, que está com a credibilidade arranhada pelos números divergentes apresentados há um mês.

No Sensus, Dilma tem 35,7% de intenção de voto contra 33,2% de Serra; no Vox Populi, 41% a 33%; no Datafolha, 36 e 37%. A pré-candidata Marina Silva fica em torno dos 10%. Na resposta espontânea, Dilma lidera além da margem de erro – tem 21% no Datafolha (em dezembro, tinha 8%), contra 16% de Serra, próximo dos 19% a 15% registrados pelo Vox Populi e dos 19,8% a 14,4% pelo Sensus. Dilma tem crescido em todos os estratos sociais, em todas as regiões do país e em ambos os gêneros.

A inescapável conclusão é que a oposição errou nas análises e táticas até agora utilizadas. Afinal, o eleitor está confrontando Lula com FHC e manifestando intenção de voto em Dilma, ou seja, Lula está transferindo votos e quem gostaria de um terceiro mandato está se decidindo por Dilma. Mas a grande derrota da oposição é que, ao comparar Serra e Dilma, o eleitor está vendo que Dilma é melhor. Com sucessivos erros de avaliação, a oposição parece ver na judicialização do pleito a única solução, o que é um risco à democracia e ao bom ambiente político nacional.

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José Serra, os porquinhos e a matemática.

Esses videos mostram como se faz necessário a saída do sapo barbudo analfabeto e ignorante, para a entrada de alguém culto e versado em todos os assuntos.

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